Durante a Confederação das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), realizada na quarta-feira (03/11) em Glasgow, na Escócia, o governo brasileiro apostou no Ecoturismo como política de preservação ambiental.
O Brasil teve a segunda maior delegação na COP 26, Com 479 inscritos, atrás apenas da Inglaterra, anfitriã do evento. Dentro da comissão brasileira, estavam presentes no evento, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o ministro do Turismo, Gilson Machado, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Em seu discurso, o ministro Gilson Machado destacou o crescimento nas buscas online por opções de ecoturismo. Segundo ele, antes da pandemia a busca por opções de ecoturismo em sites de pesquisa representava 10% do total de pesquisas relacionadas a viagens e após, a covid, passou para 54%.
“ É a vocação do Pantanal, é a vocação da nossa Amazônia brasileira através do turismo náutico. E nós temos conduzido uma grande reforma no país todo para geração de emprego e desenvolvimento”, disse.
O ministro Joaquim Leite, ressaltou o importante papel que o turismo tem economicamente, principalmente pela geração da mão de obra. Ele defendeu que, para fomentar o desenvolvimento de opções turísticas verdes, o governo brasileiro está concedendo os parques nacionais para a iniciativa privada. 20 das 334 unidades de conservação no território brasileiros já foram concedidas.
O ministro Marcos Pontes, fez uma apresentação no estande da COP 26, na área de ciência e tecnologia, destacando o papel da ciência e tecnologia na preservação do meio ambiente. De acordo com o ministro, o Brasil vem se esforçando na busca de fortes de energia renováveis, com a eólica e a solar. Ainda nesse debate, o Ministro Pontes frisou a inauguração de 50 laboratórios que servem para a criação de novos medicamentos, através da biodiversidade da Amazônia.