A pesquisa Exame/Ideia Big Data sobre a eleição de 2022 ao governo de São Paulo (SP) mostra um cenário em aberto. Os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB) lideram os cenários testados.
Além deles, Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT) também são competitivos, assim como Paulo Skaf (MDB). O governador João Doria (PSDB) e o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) aparecem mal posicionados nas simulações.
No primeiro cenário, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera com 18% das intenções de voto. Ele está tecnicamente empatado com o também ex-governador Márcio França (PSB), que registra 17%. Guilherme Boulos (PSOL) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) somam 13% cada.
O presidente da FIESP, Paulo Skaf (MDB), que aparece com 10%, está empatado com Boulos e Haddad. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Sem partido), registra 5%. O deputado estadual Arthur do Val (Patriota) tem 3%. O vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) soma 2%. E o deputado federal Vinícius Poit (Novo) aparece com 1%. Brancos, nulos e indecisos somam 19%.
No segundo cenário, Haddad tem 15% das intenções de voto. O governador João Doria (PSDB) e o ex-governador Geraldo Alckmin aparecem com 14%. França e Boulos registram 12%. Skaf soma 14%. Tarcísio aparece com 4%. Arthur tem 3%. Poit tem 1%. Brancos, nulos e indecisos somam 17%.
No terceiro cenário, Alckmin lidera com 20% das intenções de voto. Em seguida aparecem Haddad (14%), Boulos (13%), Skaf (11%), Tarcísio (5%), Arthur (4%), Rodrigo Garcia (1%). Brancos, nulos e indecisos somam 33%.
Exame/Ideia Big Data: Alckmin vence adversários no 2º turno
Nas simulações de segundo turno, Alckmin venceria todos seus possíveis adversários: Haddad (44% a 25%), Boulos (44% a 25%), Rodrigo Garcia (43% a 13%) e Doria (38% a 26%).
Haddad perderia para Márcio França (44% a 25% em favor do ex-governador do PSB) e empataria com Garcia (30% a 29%).
O resultado da pesquisa deve fortalecer os movimentos em favor da pré-candidatura de Geraldo Alckmin. No entanto, há dúvidas se ele seguirá no PSDB, já que PSD e DEM cobiçam o passe do ex-governador.
Caso Alckmin seja candidato – no PSDB ou por outro partido – uma eventual composição de Márcio França com a esquerda, conforme deseja o ex-presidente Lula (PT), pode ficar inviabilizada devido à proximidade entre França e Alckmin.
O projeto de poder da dupla João Doria e Rodrigo Garcia também enfrenta obstáculos, consequência da rejeição ao governo Doria.
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