Os serviços de investigação dos Estados Unidos ainda não chegaram às motivações dos disparos contra o ex-presidente Donald Trump em um comício realizado no sábado (13).
Trump, candidato à presidência pelo Partido Republicano, participava de um ato de campanha em Butler, Pensilvânia, quando ouviram tiros. Ele sofreu ferimentos leves na orelha e afirmou nas redes sociais que um tiro o atingiu.
No entanto, não houve confirmação oficial, e alguns veículos de imprensa informam que ele foi ferido por estilhaços de vidro de um equipamento. “Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele”, escreveu Trump.
Imagens do local mostram o candidato discursando quando sons de tiro o interrompem. Ele coloca a mão no rosto, se abaixa para se proteger e a equipe de segurança imediatamente o cerca. Além disso, o público também tentou buscar proteção contra os disparos.
Corey Comperatore, de 50 anos, morreu no tiroteio ao proteger a família. Outros dois participantes do comício ficaram gravemente feridos.
Tiros contra Trump
Agentes de segurança mataram o suposto atirador, identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele supostamente se filiou ao Partido Republicano, mas em 2021 doou US$ 15 para um grupo que encoraja liberais a votarem.
Assim, a polícia classificou a ação como uma tentativa de homicídio, mas ainda não descobriu a motivação do ataque. O atual presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, que disputa a reeleição contra Trump pelo Partido Democrata, condenou o atendado e afirmou que a violência precisa ser repudiada por toda a nação.
Por fim, a Casa Branca informou que Biden conversou com Trump por telefone, mas não revelou o conteúdo da conversa.