O Palácio do Planalto gerencia um novo capítulo na crise da gestão da Petrobras. Frente aos desgastes gerados pelas discussões sobre o pagamento de dividendos da empresa, o governo avalia uma troca no comando da petroleira, hoje presidida por Jean Paul Prates (PT). A fritura política de Jean Paul se dá após uma série de desacordos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Contudo, há também críticas de integrantes da própria cúpula do PT, que já avalia o nome de Prates como “carta fora do baralho”.
A avaliação de fontes ouvidas pelo O Brasilianista é que Jean Paul Prates deve permanecer no cargo até, no mais tardar, segunda-feira (8). A saída dele antes disso, contudo, não é descartada. A permanência ou não de Prates depende de uma conversa com o presidente Lula, que cumpre agenda no Ceará. O encontro pode acontecer até sábado.
O nome de Aloizio Mercadante (PT), atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e integrante da cúpula do partido, surgiu como possível sucessor, mas estaria resistente à mudança. No entanto, caso ela ocorra, Nelson Barbosa, diretor de planejamento do BNDES, seria o herdeiro natural do comando do banco.
O processo de definição do episódio também depende de um convencimento para que Mercadante assuma a Petrobras. Caso contrário, o Planalto já estuda outros nomes para o cargo.