Pesquisa realizada pelo DataPoder360 entre os dias 22 a 24 de junho, ou seja, após a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na época em que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro (RJ), aponta que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro não foi abalada pelo episódio.
Segundo o levantamento, 49% dos entrevistados desaprovam o governo – um ponto percentual a menos que o registrado entre os dias 8 a 10 de junho. A aprovação, por sua vez, ficou estável em 41%.
De acordo com o DataPoder360, a maior aprovação de Jair Bolsonaro está localizada nas regiões Centro-Oeste (52%) e Norte (48%). Entre os brasileiros com ensino fundamental (48%), sem renda fixa (44%) e com salário de até dois salários mínimos (41%).
Já a desaprovação do presidente está majoritariamente localizada nas regiões Nordeste (59%), Sul (49%) e Sudeste (47%). Entre a população com ensino superior (66%), e renda mensal entre cinco a dez salários (73%) e de dois a cinco salários mínimos (58%).
Segundo o DataPoder360, 29% dos entrevistados avaliam o governo como “’ótimo/bom”. O percentual “regular” é de 20%. E 48% classificam o governo com “ruim/péssimo”.
Em relação a pesquisa anterior (8 a 10 de junho), o índice positivo (ótimo/bom) oscilou positivamente um ponto (28% para 29%). A avaliação “regular” ficou estável em 20%. E o percentual negativo (ruim/péssimo) oscilou um ponto para cima (47% para 48%).
Ao menos por enquanto, o caso Fabrício Queiroz gerou mais barulho nos meios de comunicação e na oposição do que atingiu negativamente a imagem de Jair Bolsonaro.
Mesmo que hoje a maioria da opinião pública desaprove Bolsonaro, o presidente ainda conta com um apoio significativo.
Os números da pesquisa também mostram a importância do auxílio emergencial de R$ 600,00 para a popularidade que Bolsonaro possui junto aos brasileiros de menor renda e escolaridade, que hoje evitam uma deterioração maior na imagem do governo.