A deterioração do cenário econômico internacional, consequência do impacto negativo do coronavírus e da guerra de preços do petróleo iniciada pela Arábia Saudita, gerando uma queda de preço de cerca de 30% nos mercados futuros asiáticos – a maior baixa em um dia desde a Guerra do Golfo de 1991 – fortalece ainda mais a necessidade do avanço da agenda reformista.
Nesta segunda-feira (9), o Brasil foi fortemente afetado pelo cenário externo. O Ibovespa caiu mais de 10%, o que levou a interrupção temporária dos negócios na bolsa (circuit breaker). O dólar disparou e chegou próximo aos R$ 4,80.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite de ontem (8), por meio do Twitter, afirmou que “o cenário internacional exige seriedade e diálogo das lideranças do país”.
Também disse que “o Congresso está pronto para avançar com as reformas necessárias para restabelecer a confiança”. E avaliou que “se agora os poderes da República agirem em harmonia e com espírito democrático, esta crise pode virar uma oportunidade de se somar forças em busca das soluções necessárias e urgentes”.
O presidente Jair Bolsonaro disse, na manhã de hoje (09/03), que combinou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a tramitação das reformas administrativa e tributária. De acordo com o presidente, apesar dos atritos, a Câmara se comprometeu a “fazer a sua parte” na evolução das reformas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou (9) que a reforma administrativa será enviada ao Congresso nesta semana “ou assim que o presidente” Jair Bolsonaro chegar ao Brasil. Disse ainda que o Brasil precisa aprofundas as reformas para reduzir as incertezas.
Na quarta-feira, Paulo Guedes participa de audiência pública na Comissão Mista do Congresso sobre Reforma Tributária.