COP 28: Brasil adere comunidade global de eólicas offshore

Foto: Nicholas Doherty/Unsplash

O Brasil, por meio do Ministério de Minas e Energia, oficializou a adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (Global Offshore Wind Alliance GOWA), nesta terça-feira (5), durante a COP 28, em Dubai. A União Europeia, o Panamá e o estado da Califórnia, dos Estados Unidos, também ingressaram na Aliança.

Na ocasião, o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, destacou que o Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa.

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– A energia eólica offshore se apresenta como parte do portfólio de soluções viáveis. A criação de uma comunidade internacional de boas práticas, proposta pela GOWA, é uma abordagem efetiva para promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre seus membros – completou Barral.

Thiago Barral diz que energia eólica offshore é parte do portfólio de soluções viáveis- Foto: Roque de Sá/Agência Senado

COP 28

O Brasil é um líder global na descarbonização da matriz energética, de acordo com a pasta, cerca de 90% da eletricidade já é suprida com fontes limpas e renováveis. Atualmente, o país possui mais de 26 GW de capacidade instalada, distribuídos em mais de 900 parques eólicos, em 12 estados do país.

– Queremos que o potencial brasileiro de mais 700 GW de eólicas offshore produza energia limpa para o mundo – pontuou Thiago Barral.

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Articulação no Congresso Nacional

O chefe de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que continuará investindo, prioritariamente, em energia limpa e renovável.

– O Brasil é, e será ainda mais, o celeiro de energias limpas e renováveis para o mundo. Com esse objetivo, tenho atuado pessoalmente na articulação junto ao Congresso Nacional Brasileiro. Aprovaremos, enfim, um marco legal para as eólicas offshore – afirmou Alexandre Silveira.

Alexandre Silveira destacou que continuará investindo em energia renovável – Foto: divulgação/MME

– Estamos derrubando as barreiras ao desenvolvimento dessa nova e promissora fronteira das energias renováveis no Brasil – acrescentou Silveira.

Com as políticas públicas, de acordo com a pasta, o Brasil pode desenvolver novas tecnologias. Com isso, estabelecer condições favoráveis para o desenvolvimento dos mais de 90 projetos eólicos offshore já anunciados para o país.

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