Comissão discute recuperação energética de resíduos sólidos no Brasil

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) promoverá, nesta terça-feira (7), uma audiência pública para discutir o cumprimento das metas da Recuperação Energética de Resíduos Sólidos. O objetivo é debater estratégias e políticas públicas que possam tratar dos lixos descartados. O encontro contará com a participação de especialistas e representantes de entidades ligadas ao setor.

Foto: Freepik

O senador Jorge Seif (PL-SC) solicitou o debate. De acordo com o parlamentar, essa recuperação caracteriza na destinação sustentável para esses resíduos. Além disso, de baixo carbono e alinhada com os princípios da economia circular, contribuem para a geração de vapor, energia elétrica limpa, renovável e firme. Portanto, atribuindo maior confiabilidade e estabilidade ao sistema elétrico.  

Seif também afirmou que o Brasil enfrenta desafios quanto ao descarte dos resíduos. A solução, segundo o senador, seria a instalação de usinas de recuperação de “lixos” urbanos.

De acordo com os dados da Ecoprag, empresa de consultoria ambiental, em 2023, existiam 3 mil usinas de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos no mundo. No entanto, nenhuma delas no Brasil. No país, só existem projetos e uma usina em construção, a Unidade de Recuperação Energética – URE Barueri, em São Paulo.

Construção de usinas para recuperar resíduos

Para o parlamentar, a instalação dessas usinas no país permitiria a recuperação de 23 kg de metais reciclados para cada tonelada de resíduo tratado. A implantação nas 28 regiões metropolitanas do país teria o potencial, segundo ele, de recuperar mais de 800.000 toneladas de metais por ano.

– A instalação de usinas de recuperação energética de resíduos (URE) permite incomensuráveis benefícios à saúde da população, pois trata-se da solução de saneamento básico mais eficiente para tratamento de resíduos sólidos urbanos em todo mundo. Os locais onde as URE foram implementadas apresentam também as taxas de reciclagem mais elevadas no mundo – explicou Seif.  

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