O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), não aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e aprovou, nesta quarta-feira (19) a operação de joint venture entre Boeing e Embraer.
O relator do processo administrativo, Luiz Hoffmann, considerou que a participação do MPF em casos de atos de concentração no Cade é vedada pelo Legislativo. A aprovação da operação entre as empresas concluiu que elas não concorrem nos mesmos mercados e que, por isso, não há riscos concorrenciais em decorrência da venda.
Segundo o Cade, a operação beneficia a Embraer, que se torna o primeiro parceiro estratégico da Boeing. A divisão ainda permite que a Embraer conte com a cooperação tecnológica e comercial da Boeing.
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