O ministro brasileiro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, usou seu tempo na COP 25, cúpula do clima da ONU, para se defender das acusações de ser o Brasil um dos grandes vilões do meio ambiente.
“O vilão são os outros [países] que acabaram com suas florestas, poluíram por mais de 100 anos a atmosfera com gases do efeito estufa, com combustíveis fósseis”, afirmou Salles. Além disso, o ministro disse que brasileiros que que falam mal do próprio país no exterior “precisam repensar o seu papel como brasileiros”.
Para corroborar ainda mais com a tese da COP 25, o prêmio “Fóssil do Ano”, uma representação não oficial que destaca apíses por ações prejudiciais ao meio ambiente, foi dado ao Brasil nessa conferência por dois motivos distintos: pela culpabilização da sociedade civil pelas queimadas na Amazônia e pela legitimação da grilagem de terras e da anistia do desmatamento.
Além disso, a fala de Jair Bolsonaro, na época ainda candidato á Presidência da República do Brasil, sobre se recusara assediar a COP 25 no país também foi lembrada pela antipremiação como mais um ponto negativo do Brasil frente á defesa da causa ambiental.