Início » Avançam na Câmara projetos de impacto do setor elétrico

Avançam na Câmara projetos de impacto do setor elétrico

A+A-
Reset

A Câmara tomou duas decisões na semana passada que dão andamento a projetos que impactam o setor elétrico. Em reunião deliberativa da Comissão de Minas e Energia foi aprovado, na quarta-feira, o PL nº 6.407/13, que dispõe sobre medidas para fomentar a indústria de gás natural no país. No mesmo dia, foi instalada uma Comissão Especial para analisar o PL nº 1.917/15, sobre portabilidade da conta de energia elétrica.

No caso do PL nº 6.407/13 (PL do Gás), que tramita na Câmara há seis anos, as discussões em torno das novas regras para o setor se intensificaram ultimamente, mas o texto nunca avançara além da Comissão de Minas e Energia. “A aprovação do projeto é uma vitória e traz segurança jurídica ao país. Além disso, temos um modelo célere e seguro que deverá ser referência para outros marcos legais”, festejou o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), relator do PL e presidente da comissão.

Pelo regimento da Câmara, o texto deverá passar pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, só indo a plenário se houver recurso nesse sentido. Mas Silas quer negociar regime de urgência, fazendo com que o PL vá direto ao plenário sem passar por essas comissões, visto que seu mérito já foi discutido e aprovado.

Quanto ao projeto sobre portabilidade da conta de energia (PL nº 1.917/15), a deputada Jaqueline Cassol (PP-RO) foi eleita, por unanimidade, presidente da Comissão Especial que analisará o tema. O relator será o deputado Édio Lopes (PL-RR).

Segundo Jaqueline, o objetivo é criar mecanismo que torne a energia mais barata para todos os consumidores: “Por que só as grandes empresas que consomem em larga escala merecem pagar menos? Temos fontes renováveis, hídricas, solar, eólica e de biomassa que podem realmente vir a cobrir as necessidades dos consumidores.”

Édio Lopes explica que se pretende universalizar os direitos do consumidor para que este tenha a liberdade de escolher onde comprar a energia a ser consumida por ele, cabendo às companhias envolvidas no processo (geradora e distribuidora) o acerto entre si. “É basicamente como as telefônicas se acertam hoje”, exemplificou.

Páginas do site

Sugira uma pauta ou fale conosco

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Aceitar Saiba mais