Audiência discute se o pacote anticrime e flexibilização do acesso à armas impactam nos indicadores de feminicídio

José Cruz/ Agência Brasil

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara discute, nesta terça-feira (15) os impactos do pacote anticrime e a flexibilização do porte e posse de armas no Brasil podem ter sobre os crimes de feminicídio. Debatedores discutem as possibilidades desse tipo de crime aumentar ou diminuir, dado que o Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

“Segundo ‘Raio-x do feminicídio em São Paulo’, [estudo do Ministério Público de São Paulo], entre 2016 e 2017, 66% dos casos de morte de mulheres no estado aconteceram na residência da vítima”, denunciou Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que solicitou a audiência. Além disso, um estudo do Instituto Sou da Paz de 2016 revelou que 40% das mortes em domicílio tiveram a arma de fogo como instrumento. 

Para compor a mesa, foram convidadas a coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Ministério Público do Estado de São Paulo, Silvia de Toledo Santos; a coordenadora do núcleo especializado em diversidade e igualdade racial da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Isadora Brandão; Denise Benedito, perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; Thaylize Rodrigues Orsi, da Coordenação de Legislação em Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública e um representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 

Postagens relacionadas

Licença-paternidade: Ana Paula Lobato será a relatora no Senado

Efeito eleições municipais… Lula supera Bolsonaro em liberação de emendas parlamentares

Guilherme Boulos sai em defesa de Lula após evento em São Paulo

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais