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Acordo entre governo e servidores das universidades federais é adiado; greve continua

Fasubra pediu a mudança de data para quinta-feira (27), enquanto bases discutem a proposta em assembleias

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O governo federal e as entidades sindicais dos servidores das instituições federais adiaram a assinatura do termo de acordo para o fim da greve para a tarde desta quinta-feira (27). A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) pediu a transferência da formalização, inicialmente prevista para quarta-feira (26).

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Greve nas instituições federais de ensino teve início em abril de 2024 – Foto: José Cruz/Agência Brasil

Embora as organizações tenham aceitado encerrar a greve, as bases ainda discutem a proposta do governo, deixando algumas universidades sem aulas. Sendo assim, o diálogo entre o governo e as categorias inclui, além da Fasubra, o Sindicato Nacional dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Sinasefe) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

A greve, iniciada em abril pelos técnico-administrativos, passou a envolver também os professores. Na base do Andes, por exemplo, assembleia estão agendadas até o dia 3 de julho. Além disso, caso algumas instituições não aceitem as propostas, podem continuar paralisadas, embora a tendência seja de finalização do movimento.

Reivindicações da greve

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Greve Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Nesse sentido, a pauta da greve inclui várias demandas, com destaque para a questão do salário. A proposta final sugere um reajuste salarial de 28% para docentes e 31% para técnicos em quatro anos, além de reestruturar as carreiras. “Os reajustes que serão concedidos em 2025 e 2026, somados aos 9% de aumento já concedido em 2023, representam ganhos acima da inflação projetada para todo período da atual gestão, que varia de 15% a 18%”, afirmou o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) em nota.

Os professores também pedem a anulação de atos de gestões passadas. O governo Lula (PT) acordou criar um grupo de trabalho para discutir os pedidos de revogação, sem data definida para o início da análise.

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