Últimos dias de atividade legislativa no Congresso Nacional. De acordo com a Constituição, o recesso formal no Legislativo começa a partir do dia 18, após a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O retorno ao trabalho é no dia 1º de agosto.
Todas as atenções estão voltadas para a PEC dos Combustíveis, principal item da pauta. A proposta aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, institui o Voucher Caminhoneiro, aumenta o Vale-Gás e institui um subsídio de transporte público para idosos. A expectativa é de que a matéria seja promulgada antes do recesso dos parlamentares e os benefícios comecem a ser pagos já em agosto.
Do dia 20 de julho ao dia 5 de agosto, o foco dos parlamentares se volta para as convenções partidárias, período em que os partidos definem seus candidatos e suas coligações com vistas às eleições de outubro.
Ainda há muita decisão relevante a ser tomada, tanto no nível federal quanto no estadual. Por exemplo, com relação às candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) ao Planalto. Saber se seus nomes serão aprovados nas convenções ou se as legendas optarão por outro caminho ainda é uma incógnita. Caso essas duas candidaturas não sejam oficializadas, torna-se alta a chance de as eleições presidenciais se definirem já no primeiro turno, em 2 de outubro.
Caso saiam, de fato, candidatos, Ciro e Simone também precisarão definir seus vices, assim como o presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-ministro Braga Netto é o nome mais forte para compor a chapa de Bolsonaro. Tasso Jereissati (PSDB) é o nome mais provável para a chapa do MDB. Ciro ainda não sinalizou com um nome.
No âmbito estadual, uma das negociações mais aguardadas é com relação a São Paulo. O PT joga todas as fichas para fazer com que Márcio França desista de concorrer ao governo do estado e declare apoio a Fernando Haddad (PT). Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato de Jair Bolsonaro em São Paulo, espera atrair o PSD para a sua chapa.