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Três perguntas para Rodrigo Maia

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Veja a entrevista do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, para o Blog da Política Brasileira:

Qual sua expectativa, a partir de agora, com a confirmação de Michel Temer no comando do país?
Com o presidente Michel Temer confirmado na Presidência da República até o fim de 2018, nós vamos ter condições, em conjunto – o Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário –, de reconstruir o Brasil. É um momento em que a gente deve olhar para a frente, ampliar o diálogo com todos os partidos, inclusive com a nova oposição, para que possamos em matérias muito importantes colaborar com o país. Não é colaborar com o governo, e sim com o país, para reorganizar o Estado. E reorganizar o Estado não significa tirar nada de ninguém, é garantir os direitos de todos.

Em sua visão, a divisão da votação da condenação de Dilma terá influência no caso de Eduardo Cunha?
Não sei ainda. Mas, de fato, nos momentos em que pude assistir, o presidente [Ricardo] Lewandowski respondeu a um senador que está votando uma proposição. É por isso que é possível fazer um destaque para suprimir uma parte do texto. No caso das cassações (de mandato parlamentar), até a última ocorrida, não era possível. Porque nas cassações o que é votado é o parecer e você vota sim ou não. A decisão abriu um precedente para se votar uma proposição ao invés de um parecer. Eu não estou dizendo que isso vai acontecer, apenas que, se formos usar a mesma decisão, pode-se mudar o processo de cassação de qualquer parlamentar.

Há possibilidade de mudança da data de votação do processo de Cunha?
Não. Começamos dia 12 de setembro, após o almoço, e vamos até o final da votação.

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