Após um tempo fora do radar público, o caso Fabrício Queiroz volta a assombrar o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Na segunda-feira (13), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do filho mais velho do presidente da República. A medida é consequência das suspeitas iniciais do Ministério Público do Rio de Janeiro de que, quando deputado estadual, Flávio supostamente cobrava a devolução de parte do salário dos funcionários, entre eles Queiroz, prática popularmente conhecida como “rachadinha”.
O juiz Flávio Nicolau autorizou a quebra de sigilo do período que vai de janeiro de 2007 a dezembro de 2018. Na decisão, proferida em 24 de abril, Flávio Nicolau afirma que a quebra do sigilo dos investigados é “importante para a instrução do procedimento investigatório criminal”. O processo corre em segredo de justiça.
Consta que o número de empresas que possam ter o sigilo quebrado por terem se relacionado com Bolsonaro, Queiroz e seus familiares pode passar de 300.