A Suprema Corte do Reino Unido, decidiu nesta terça-feira (24), pela ilegalidade da suspensão do Parlamento britânico e decretou sua anulação, alegando que o primeiro-ministro Boris Johnson abusou do seu poder ao aconselhar a rainha Elizabeth II.
Com a volta das atividades parlamentares, a pressão sobre o governo aumenta. O premiê continua com a narrativa de que o Reino Unido deixará a União Europeia até o dia 31 de outubro, sem fazer menção a necessidade de um acordo com o bloco.
Segundo a decisão da Corte, a suspensão do Parlamento foi tomada sob “argumentos que afrontam a Constituição do Reino Unido”, e portanto, os parlamentares irão tomar as devidas providências para restaurar suas atividades.