A liderança do governo do Rio Grande do Sul desistiu de votar, ontem (25), na Assembleia Legislativa, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 280/2019, que acaba com a obrigatoriedade de realização de plebiscito para a privatização da Corsan, Procergs e Banrisul.
Apesar de constar na ordem no dia, a liderança recuou diante da ausência de dois deputados governistas: Any Ortiz (Cidadania), que está em licença maternidade, e Beto Fantinel (MDB), internado com Covid-19.
Sem Ortiz e Fantiel no plenário, os cálculos do governo indicavam 32 votos favoráveis à proposta, um a menos que o mínimo necessário.
Outro aspecto que pesou no adiamento foi um requerimento da oposição (PT, PSOL e PDT) pedindo a anulação do primeiro turno da votação, ocorrida em 27 de abril.
A justificativa apresentada é que o projeto teria recebido 32, e não 33 votos no 1º turno. O argumento da oposição é que o voto do deputado Neri, “O Carteiro” (Solidariedade) foi computado após o término da votação.
A expectativa agora é que a análise da PEC no plenário, assim como o requerimento da oposição, ocorra em duas ou três semanas.