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Rodrigo Pacheco venceu Rogério Marinho na disputa pelo comando do Senado por 49 votos a 32

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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado, resultado que representa também vitória para o governo de Lula. O placar mostrou 49 votos dados ao senador mineiro contra 32 a Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro, que teve apoio da ala que reúne seguidores do ex-presidente na Casa.

Rodrigo Pacheco continuará no cargo por mais dois anos, até 2025. Após o resultado, o senador fez um discurso com críticas à polarização política que tomou o país nos últimos ano e defendeu a pacificação.

Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) alcançou a maior votação em seu projeto de reeleição. Ele recebeu 464 de um total de 508 votos. Até ontem, esse posto era ocupado por Ibsen Pinheiro (MDB-RS), em 1991, e João Paulo Cunha (PT-SP), em 2003, ambos eleitos com 434 votos em primeiro turno.

Os adversários para enfrentar Arthur Lira na disputa pela presidência da Câmara de pertencem a partidos pequenos e nunca tiveram perspectiva real de vitória. Chico Alencar (PSOL-RJ) teve 21 votos e Marcel van Hattem (Novo-RS), 19.

Em seu discurso, Arthur Lira (PP-AL) defendeu a aplicação do rigor da lei contra golpistas que depredaram prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF. Ele também pregou contenção de Poderes e disse ser “hora de desinflamar” o país.

“Nesse Brasil não há mais espaço para aqueles que atentam contra Poderes que simbolizam nossa democracia. Essa Casa não acolherá, defenderá ou referendará nenhum ato, discurso, manifestação que atente contra a democracia. Quem assim atuar terá repulsa desse Parlamento, a rejeição do povo brasileiro e os rigores da lei”, disse

O Palácio do Planalto atuou de forma intensa pela reeleição de Rodrigo Pacheco e evitar a vitória da oposição, o que poderia comprometer a governabilidade. Lula orientou o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), a buscar o voto de senadores que se diziam indecisos. Em seu discurso, Rodrigo Pacheco afirmou que “a democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação”.

 

Luta difícil, diz presidente do PL

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, atribuiu a derrota de Rogério Marinho (PL-RN) na disputa pela presidência do Senado ao empenho do governo Lula na reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Lutar contra o governo é muito difícil. Eles têm muita força, têm uma bancada grande”, afirmou.

O cacique do PL avaliou que até a véspera da eleição havia “clima de virada” a favor de Rogério Marinho, mas disse que ontem o governo Lula “entrou com tudo” na campanha de Pacheco. “Foi a máquina que derrotou. Máquina é máquina, tem que respeitar”, disse. Valdemar ainda disse que deseja “boa sorte a Pacheco”.

 

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