Fiocruz e AstraZeneca assinaram termo com detalhes sobre a transferência de tecnologia da vacina de Oxford para o Brasil
O Ministério da Saúde e o laboratório AstraZeneca, que desenvolve a vacina contra a covid-19 em cooperação com a universidade de Oxford, assinaram na última sexta-feira (31) um documento que define os detalhes da produção da vacina no Brasil. Um acordo com o Reino Unido, firmado em junho, prevê a transferência de tecnologia para que a vacina seja produzida em grande escala pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O termo define que vacina vai começar a ser produzida ainda neste ano, em dezembro, e que será feita transferência de tecnologia para que a produção seja feita de forma totalmente independente dos laboratórios britânicos.
De acordo com a Fiocruz, o Ministério da Saúde vai pagar R$ 1,3 bilhão para a compra da tecnologia e do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que é a substância base da vacina. O governo também vai transferir R$ 522,1 milhões para o processo de processamento do material. Outros R$ 95,6 milhões serão voltados à adaptações nos laboratórios o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
Também está previsto que entre dezembro e junho de 2021, será entregue ao Brasil insumo suficiente para produção de 100 milhões de doses da vacina.