O Brasil voltou ao grupo dos dez países com maior potência em geração de energia solar em 2020, segundo informação transmitida pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) a partir de mapeamento feito com dados da International Energy Agency Photovoltaic Power Systems Programme (IEA PVPS). O Brasil alcançou a 9ª posição no ranking mundial.
Nessa avaliação está computada a soma da expansão da capacidade de geração de grandes usinas centralizadas e dos pequenos sistemas instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público que entraram em operação ao longo do último ano. O ranking em 2020 foi liderado pela China, seguida de EUA, Vietnã, Japão e Alemanha, com destaque para o forte crescimento do Vietnã.
Normas para PCHs
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) colocou em debate os requisitos e procedimentos para autorização de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), ao promover, na quinta-feira passada, workshop sobre a Resolução nº 875/20, que trata do assunto. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, afirmou que a revisão da resolução “é uma das prioridades elencadas na nossa Agenda Regulatória 2021-2022”.
Disse ainda que a meta é aprimorar o processo para obtenção da outorga de aproveitamento para PCHs. Relatora da proposta, a diretora Elisa Bastos ressaltou a importância das PCHs para a matriz energética brasileira. Essas usinas se enquadram na perspectiva de desenvolvimento sustentável devido ao menor impacto ambiental, comparado às grandes usinas, e por promoverem benefícios sociais no âmbito regional.
Elisa Bastos acrescentou que a agência já emitiu 541 outorgas para PCHs, das quais 425 já estão operando. Outras 25 estão em fase de construção e 91 já aguardam o início das obras. Essas usinas representam cerca de 3,11% da matriz elétrica nacional, com geração em torno de 5,5 mil MW instalados. O conteúdo do workshop, transmitido pelo canal da Aneel no YouTube.