Uma comitiva de embaixadores estrangeiros visitou a usina de Itaipu Binacional nos dias 27 e 28 de maio. Além de conhecer a hidroelétrica, de acordo com o Ministério das Relações exteriores, a visita serviu para apresentar o planejamento do setor elétrico brasileiro, com ênfase na incorporação de energias renováveis e nas oportunidades de cooperação e investimentos que se abrem com a modernização do setor e a transição energética.
Alexandre Marchetti /ItaipuBinacional
  O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse na quinta-feira que o modelo de privatização da Eletrobras está definido e que o projeto será levado ao presidente Jair Bolsonaro nesta ou na próxima semana. “Vamos apresentar ao Congresso em agosto o que o governo entende que é melhor para a União, a Eletrobras e os investidores”, declarou,ao fazer um balanço do primeiro semestre de sua gestão.

Como a Eletrobras foi excluída do Programa Nacional de Desestatização,sua venda precisa do aval do Congresso.Além disso, o Supremo Tribunal Federal determinou que a privatização de holdings precisa do aval dos congressistas.O ministro confirmou que o modelo escolhido é semelhante ao definido em 2018 no governo Temer.

Com o lançamento de ações no mercado, a União abriria mão do controle da empresa, reduzindo sua participação de pouco mais de 60% para algo inferior a 50%. “Vai ser pelo processo de capitalização. A União vai perder o controle da empresa”, revelou.

No entanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal articulador e responsável pelo êxito da tramitação da Reforma da Previdência na Casa,declarou, segundo o jornal Estadão, que pautas sobre privatização têm pouquíssimas chances de obter votos.“Privatização é uma pauta de governo. Eu defendo, mas é difícil ter voto para aprovar privatização nesse ambiente que ficou nos últimos meses na Câmara.”

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