Nova Lei do Primeiro Emprego é aprovada no Senado

Foto: Agência Brasília

A Nova Lei do Primeiro Emprego foi aprovada em votação simbólica no Senado, na última terça-feira (25). O PL 5.228/2019 tem como principal objetivo promover a inserção dos jovens no mercado de trabalho. O projeto foi chamado de “Lei Bruno Covas”, pelo autor, senador Irajá (PSD-TO), em homenagem ao prefeito de São Paulo, falecido em 16 de maio. O texto foi aprovado com modificações do relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e segue para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto de lei prevê uma modalidade de contrato de trabalho simplificada, menos protegida e menos onerosa às empresas e é destinado exclusivamente a trabalhadores matriculados em cursos de graduação ou de educação profissional e tecnológica que nunca tenham tido emprego com carteira assinada. A duração desse contrato especial foi estabelecida em 12 meses.

A lei determina também que não haverá incidência de encargos sobre os salários, apenas o FGTS e contribuição para o INSS. As taxas do INSS serão de 1% quando o empregador for Microempreendedor Individual, Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte; ou 2%, quando o empregador for pessoa jurídica tributada com base no lucro real ou presumido.

Pela proposta, será possível também o empregador transformar contratos regulares, já firmados, em contratações sob o regime da nova lei. No texto original, os contratos firmados até um ano antes da vigência da lei poderiam ser convertidos. Esse prazo foi alterado pelo relator para até 6 meses antes da nova legislação.

A quantidade de empregados sob o novo regime será limitada. A empresa só poderá ter 20% do total de trabalhadores na modalidade, levando-se em consideração a folha de pagamentos do mês corrente de apuração. Já as empresas com até dez empregados poderão contratar até dois empregados no regime.

Postagens relacionadas

Apib ameaça deixar comissão do STF que debate marco temporal

Mapa declara fim da emergência sanitária de Newcastle no RS

Senado: Dívida dos estados e desoneração podem ser votadas antes do recesso, diz Pacheco

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais