O ex-presidente Lula (PT) prometeu, em evento realizado no domingo (9), que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) retornará, caso eleito. Segundo o candidato petista, em caso de vitória no segundo turno, instituirá no seu governo novos moldes do PAC a fim de estimular a economia.
Mas, desconversou a respeito de nomes para compor o ministério. Lula participou de evento de campanha em Belo Horizonte na disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na votação do dia 30 deste mês. “A primeira coisa que eu vou fazer, na primeira semana de janeiro é reunir os 27 governadores para discutir as prioridades de cada estado em obras de infraestrutura”, afirmou.
As obras, segundo ele, serão financiadas pelo BNDES, Caixa Econômica e Banco do Brasil. Lula disse que há 14 mil obras do governo de Dilma Rousseff paralisadas e devem entrar na lista para retomada.
O futuro do programa de privatização e concessão de ativos na infraestrutura deve sentir impacto com a continuidade ou não, com o resultado de quem for eleito presidente. É o caso do processo de privatização das Companhias Docas como empresas controladas pela União, poderá tomar rumos diferentes com o resultado das eleições.
Em caso de reeleição, Jair Bolsonaro (PL) pretende privatizar todas elas, acelerando o processo, que incluirá até mesmo as menos viáveis financeiramente. Elas poderão ser leiloadas em blocos misturando ativos deficitários e lucrativos, como ocorreu com as últimas rodadas das concessões de aeroportos.
A campanha de Lula (PT) vê com ressalvas a privatização do Porto de Santos, em análise no TCU e deu sinais de que pretende suspendê-la, como antecipou a ex-ministra do Planejamento de Dilma Rousseff, Mirian Belchior, que participa do núcleo da campanha de Lula.