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Comissão cobra governo sobre falta de oxigênio e remédios

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Senadores cobram do governo federal ações imediatas para evitar o iminente fim de oxigênio hospitalar e medicamentos para Covid-19, uma vez que os estoques de kits de intubação das secretarias municipais de saúde estão em níveis críticos.

A comissão temporária da covid-19 aprovou, durante reunião nesta segunda-feira (22), um requerimento ao futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, demandando a importação urgente de insumos e a definição de um teto para os preços dos medicamentos contra vírus e informações sobre a falta de oxigênio e remédios.

Os parlamentares esperam que, além de responder aos questionamentos da comissão, Queiroga esteja disponível para se encontrar pessoalmente com os senadores para apresentar esclarecimentos e apresente, também, os planos do ministério para enfrentamento da pandemia de covid-19 assim que tomar posse. A expectativa é que a sessão de debates temáticos com o ministro ocorra nos próximos dias.

A comissão temporária da covid-19 recomendou, ainda, a aprovação do PLP 25/2021 para regular a coordenação das ações de enfrentamento e combate à pandemia. O projeto de lei estabelece a criação de um colegiado nacional, liderado pela União e com a participação dos estados e municípios, para o desenvolvimento de ações conjuntas para aquisição de vacinas e insumos e expansão da rede de atendimento médico.

O colegiado será responsável por pensar e planejar estratégias sobre a abertura de novos leitos de enfermaria e de unidade de terapia intensiva (UTI) e sobre a adoção de medidas restritivas de circulação, além da aquisição de vacinas e compra de insumos.

Produção de vacinas no Brasil

Um requerimento para um debate com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), também foi aprovado pela comissão. O sindicato diz ter capacidade para produzir com segurança vacinas no Brasil contra o coronavírus nas fábricas de vacina animal. O debate está previsto para os próximos dias com representantes do Instituto Butantan, da Fiocruz, de empresas farmacêuticas e dos Ministérios da Saúde, da Agricultura e de Ciência, Tecnologia e Inovações.

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