Michel Temer e toda a equipe do governo defendem a inevitabilidade da Proposta de Emenda Constitucional 241, a PEC dos gastos. Afirmam que sem ela não existe como garantir a recuperação econômica e a queda do desemprego. Em encontro com a base aliada neste domingo (9), o presidente criticou a oposição e afirmou que qualquer movimento contrário à aprovação a PEC “não pode ser admitido”. Henrique Meirelles afirma que sem a PEC as opções de ajustes seriam muito piores. São 11 partidos da base aliada que já declararam apoio à PEC, entre eles PMDB, PSDB, PP E PSD, segundo o governo. (Folha)
Câmara quebra interstício para votar PEC 241
Após aprovação em Comissão Especial, na quinta-feira, a PEC do teto dos gastos só poderia ser votada após duas sessões. Por falta de quórum na sexta-feira (7), não houve sessão, uma manobra da oposição para atrasar a votação. Partidos da oposição haviam enviado ao STF um pedido pela suspensão da tramitação da PEC, que foi negado. Parlamentares aliados aprovaram a quebra do interstício, permitindo que a PEC fosse votada com apenas uma sessão para análise. O texto-base só deve começar a ser votado após as 20 horas desta segunda-feira. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estima que a votação ocorrerá nesta segunda, com 360 a 380 votos favoráveis. (O Globo)
MPF denuncia Lula, sobrinho e Odebrecht
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Taiguara Rodrigues, Marcelo Odebrecht e mais oito pessoas. São investigados por crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa. Lula teria atuado para liberar verba do BNDES em obra da Construtora Odebrecht em Angola. A empresa em retribuição teria, ‘repassado aos envolvidos, de forma dissimulada, valores que, atualizados, passam de R$ 30 milhões’. É a terceira denúncia contra Lula derivada da Operação Lava Jato. (Estadão)