O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou de “extravagante” nesta quinta-feira (1º) a decisão do Senado que permitiu à ex-presidente Dilma Rousseff exercer funções públicas apesar de sua condenação no processo de impeachment. Nesta quarta (31), o Senado fatiou em duas a votação do julgamento de Dilma. Com isso, embora tenha aprovado o impeachment da ex-presidente, não fez o mesmo em relação à inabilitação para o exercício de funções públicas. A decisão permite a Dilma, embora condenada, se candidatar a cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública. (G1)
Defesa de Dilma pede anulação do impeachment no STF
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do julgamento de impeachment no Senado. No recurso, a defesa também pede que Michel Temer volte a ocupar o cargo interinamente até que seja feito um novo julgamento, sob alegação de que houve irregularidades. O recurso também faz ataques a Temer.
O mandado de segurança foi distribuído por sorteio para o ministro Teori Zavascki, que será o relator do caso. (O Globo)
Suplicy sugere consulta popular sobre governo Temer
Candidato a vereador, o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) sugeriu nesta quinta-feira (1) que o presidente Michel Temer convoque uma consulta popular para saber “se o povo brasileiro quer ou não que ele exerça o mandato até 31 de dezembro de 2018”. “É a única alternativa para que o governo Michel Temer ganhe legitimidade”, disse Suplicy em Guaianases, na zona leste de São Paulo, onde participou de caminhada ao lado do prefeito Fernando Haddad (PT), que disputa a reeleição. Classificando sua sugestão como “construtiva e respeitosa”, Suplicy afirmou que a consulta poderia coincidir com a realização do primeiro turno das eleições municipais deste ano, em outubro. (Folha)