O Brasil é o país democrático que mais concentra renda no topo da pirâmide: 1% são os mais ricos, segundo o Relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris. Apenas o Qatar, que é governado pela mesma família desde o século 19, ultrapassa, um pouco, o país.
Cerca de 1% da população brasileira é super-rica (aproximadamente 1,4 milhões de adultos) e detém 28,3% dos rendimentos brutos totais. Cada um desses que estão no topo da pirâmide econômica recebem, em média, R$140 mil por mês.
Por outro lado, os 50% mais pobres, que representam 71,2 milhões de brasileiros com renda média de R$1.200, representam 13,9% do conjunto de todos os rendimentos. O Brasil empata com a Índia e só perde para a África do Sul entre os países mais desiguais.