No último domingo (19), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), desembarcou em Nova Iorque (EUA) para a sua participação na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana. Bolsonaro realizou a transmissão de cargo para o vice-presidente, Hamilton Mourão, antes de decolar para o exterior.
O presidente brasileiro estará presente na abertura da Assembleia nesta terça-feira (21), onde fará o discurso inicial do evento. A fala inaugural do Brasil segue uma tradição desde 1947, ano em que o diplomata Oswaldo Aranha liderou a delegação brasileira na recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU).
O tema oficial da 76ª Assembleia Geral é “Construindo resiliência por meio da esperança – para se recuperar de COVID-19, reconstruir a sustentabilidade, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas.” O encontro deste ano será no modelo híbrido, com presenças virtuais, gravadas e presenciais, até esta quarta-feira (22).
Bolsonaro viajou junto da primeira-dama, Michelle Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A comitiva presidencial também conta com a presença do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno; e do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
O mandatário brasileiro está acompanhado ainda pelos ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; da Economia, Paulo Guedes; da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres (Segurança Pública); da Secretaria-Geral, Eduardo Ramos; do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do Turismo, Gilson Machado, e da Saúde, Marcelo Queiroga.
Nesta segunda-feira (20), a agenda oficial de Bolsonaro conta com um encontro bilateral junto do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, além de participar de uma recepção oferecida pelo representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas.
Na terça-feira (21), o presidente brasileiro terá encontros com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o secretário-geral da ONU, António Guterres. O líder polonês é acusado formalmente pela União Europeia de interferir na autonomia do Judiciário de seu país.