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Os assuntos que agitaram esta quinta-feira:
- O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a adotar a tática de tentar pautar assuntos polêmicos ligados à agenda da economia para se afastar de investigações que o envolvem diretamente. A tática foi colocada em prática no retorno do recesso parlamentar, na semana passada, quando ele anunciou ter eleito como prioridade de 2016 as propostas que desobrigam a Petrobrás de ser a operadora única na exploração da camada do pré-sal e que dá independência para a escolha do presidente e dos diretores do Banco Central (Estadão – p.A7).
- Em vídeo no qual comemora o aniversário de 36 anos do PT, o Lula afirma que o partido atravessa dificuldades momentâneas e manifesta o desejo de que, no ano que vem, ao comemorar 37 anos, a legenda esteja mais forte do que hoje. “Se Deus quiser, apesar de toda dificuldade momentânea, o PT vai continuar a ser o grande partido da história deste país”, disse. “Vamos torcer para que quando comemorar 37 anos de idade estejamos mais fortes do que hoje” (Estadão – p.A5).
- Na próxima semana, o governo pretende anunciar medidas fiscais, entre elas o alongamento do prazo de vencimento das dívidas dos estados com a União, proposta de reforma da Previdência e uma “reforma fiscal” que implicará na criação de banda de flutuação para o resultado primário das contas públicas. Ao contrário de anos anteriores, quando os cortes chegaram a R$ 70 bilhões, a redução de despesas será bem menor porque a área econômica alega que o Orçamento de 2016 já está bastante enxuto e realista (Valor).