O Reino Unido está oficialmente fora da União Europeia após 47 anos desde a última sexta-feira (31), às 23 horas de Londres (20 horas em Brasília), após 1.317 dias passados do plebiscito feito em 23 de junho de 2016. Nesse interim, foram necessários dois adiamentos, três primeiros-ministros e diversos acordos rejeitados pelo Parlamento brasileiro. O país é o primeiro a deixar o bloco, criado em 1958. Horas antes da efetivação do acordo, as bandeiras e símbolos do Reino Unido já eram retirados dos órgãos da União Europeia, como o Parlamento e o Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica). Boris Johnson, o atual primeiro-ministro inglês, fez um discurso às 22 horas (19 horas em Brasília), no qual ressaltou que o Brexit “não é um fim, mas um começo” e que aquele era “um momento de renovação e mudança nacional”. Além disso, o premiê destacou que, apesar do modelo da UE não servir mais aos propósitos do Reino Unido, eles manterão boas relações com o bloco. A saída, contudo, não é instantânea – durante 11 meses, ambas as parte cumprirão um período de transição, durante o qual serão negociados detalhes do relacionamento entre as partes pós-Brexit e, caso não chegue a um acordo ao findar do tempo previsto, a saída seguirá as propostas da Organização Mundial do Comércio (OMC) de pagamento de taxas e tarifas de importação e exportação. |
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