O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Vicente Aquino, relator do edital do leilão de frequências para a quinta geração de telefonia celular (5G), afirmou que a venda da tecnologia pode movimentar aproximadamente R$20 bilhões, sendo R$10 bilhões para o governo.
Aquino informou que as 19 milhões de casas brasileiras com antenas parabólicas são um desafio, já que sofrem interferência de sinal na faixa de 5G. A tecnologia é 20 vezes mais rápida que o 4G e podem ter até 1 gigabit de velocidade por segundo (Gbps).
Lentamente o 5G se expande pelo mundo. Na China, Europa e Estados Unidos apenas algumas operadoras têm planos com essa inovação e a quantidade de cidades atendidas é limitada. A GSMA (Global System for Mobile Communications), associação global de operadoras, afirmou que apenas em 2023 o Brasil deve ter uma cobertura significativa de 5G.