A disputa dentro do PSL entre bolsonaristas e não-bolsonaristas envolve, sobretudo, poder e dinheiro. Poder de controlar as indicações de candidaturas e acesso aos fundos partidário e eleitoral. Os partidos políticos no Brasil sempre foram um bom negócio. Hoje, com os generosos fundos partidários, uma legenda – antes minúscula – como o PSL possui um robusto caixa que é pobremente fiscalizado pelas autoridades federais.
O partido co-irmão PRONA, por exemplo, adquiriu helicóptero para os deslocamentos se seu presidente/CEO/dono com fundos partidários. A omissão da justiça eleitoral na controle dos gastos partidários permite que aluguel de jatinhos, compra de bebidas e outras mordomias sejam financiadas por dinheiro público.