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Exportação de frango brasileiro cresce mesmo com a pandemia

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A avicultura continua aumentando sua produção e exportações, mesmo durante a pandemia de Covid-19, dado que as vendas brasileiras para a China continuam quebrando recordes. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em boletim divulgado na última quinta-feira (15) sobre suas expectativas tanto para o setor de frangos quanto de ovos e suínos, o Brasil deverá produzir cerca de 13,8 milhões de toneladas de carne de frango até o final de 2020, um leve aumento em comparação às 13 milhões de toneladas de 2019.

A demanda por carne suína também teve ampla subida, com projeção de até 33%, totalizando 1 milhão de toneladas, por conta da peste suína africana, que assolou o mercado asiático e o fez recorrer à produção brasileira. A carne de avicultura, por sua vez, avançará de 3% a 5%, totalizando 4,45 milhões de toneladas.

Não há comprovação científica da transmissão de Covid-19 por meio das carnes de exportação, mas as remessas destinadas à China não vêm sendo testadas antes do envio. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirma que a carne não transmite a doença. Ele criticou a nota orientativa emitida pela Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – principal polo exportador nacional e responsável por cerca de 40% dos embarques de mercadorias brasileiras para o exterior – que amplia as medidas restritivas de funcionamento dos frigoríficos paranaenses.

Essas medidas foram tomadas depois de dois surtos simultâneos de casos de Covid-19 em frigoríficos de Paranavaí e Cianorte, os quais tiveram suas produções paralisadas e submetidas à uma série de restrições sanitárias.

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