A Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 15), que terminou neste sábado (14), em Madri na Espanha, frustra cientistas e diplomatas pela falha no alinhamento quanto à urgência de alguns assuntos.
“Este é realmente um compromisso mínimo. Adiar todas as questões relevantes dificilmente está alinhado com a emergência climática que nós, cientistas, destacamos durante a COP-25”. “A ciência é clara: se aquecermos nosso planeta além de 1,5°C, poderemos entrar em uma zona de perigo de desestabilização do clima”, afirmou Johan Rockström, climatologista sueco.
Temas essenciais não foram entregues, como o mecanismo de regulação dos mercados de carbono, no âmbito do artigo 6 do Acordo de Paris e a definição dos “compromissos ambiciosos” para reduzir emissões de gases poluentes. A próxima cúpula, em novembro de 2020, na Escócia, terá de tratar dos pontos de pauta que não foram concluídos este ano.