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Inflação de março desacelerou, mas cobrança de PIS/Cofins sobre gasolina pressionou o índice

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O índice oficial de inflação em março desacelerou, com o IPCA de 0,71%, abaixo das expectativas de mercado, que era de 0,77% para o mês. Mas o índice foi pressionado pelos combustíveis.

A gasolina teve reajuste de 8,33% em março com os efeitos iniciais da reoneração decorrente da volta da cobrança do PIS/Cofins. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

“Os resultados da gasolina e do etanol foram influenciados principalmente pelo retorno da cobrança de impostos federais no início do mês”, segundo André Almeida, analista da pesquisa do IBGE.

O retorno da cobrança dos tributos federais foi estabelecido pela Medida Provisória 1.157/2023. “Havia, portanto, a previsão do retorno da cobrança de Pis/Cofins sobre esses combustíveis a partir de 1º de março”, disse André Almeida.

Houve queda no grupo de artigos de residência (-0,27%), que tinha subido em fevereiro (0,11%). Os grupos que registraram altas, além de transportes, foram saúde e cuidados pessoais (0,82%) e habitação (0,57%).

Esses dois segmentos contribuíram com 0,11 ponto percentual e 0,09 ponto percentual, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,05% de alimentação e bebidas e o 0,50% de comunicação.

Os três primeiros meses deste ano acumulam alta da inflação de 2,09% nos preços. Oito dos nove grupos de preços registraram alta.

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