Justiça Eleitoral questiona prestação de conta da campanha eleitoral de Sergio Moro ao Senado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fala à imprensa

O ex-juiz da Lava-Jato, Sergio Moro, terá que explicar à Justiça Eleitoral pontos da prestação de contas de sua campanha política ao Senado, para o qual foi eleito pelo União Brasil, com 1.953.158 votos. Parecer técnico conclusivo do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sugere a desaprovação das contas de sua campanha.

A chefe da seção de Contas Eleitorais, Christiana Tosin Mercer, e o Paulo Sergio Esteves, coordenador de Contas Eleitorais e Partidárias do TRE/PR, Paulo Sergio Esteves, listaram divergências nas contas do ex-juiz.

Entre as irregularidades apontadas constam omissão de notas fiscais eletrônicas na prestação da campanha e doações financeiras enviadas depois do prazo legal no valor de R$ 153 mil.

O parecer aponta, ainda, divergências entre as despesas informadas na prestação de contas final em exame e aquelas constantes na prestação de contas parcial.

Sergio Moro ganhou a disputa à vaga de senador na eleição deste ano obtendo 33,50% dos votos, deixando para trás o senador em fim de mandato, Álvaro Dias (Podemos), que foi o responsável pela sua entrada na disputa e que ficou em terceiro lugar na disputa.

Apoio a Arthur Lira

O partido Republicanos decidiu ontem, terça-feira, pelo apoio à reeleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Foi o primeiro a declarar publicamente a preferência pelo deputado alagoano na eleição ao principal cargo da Câmara, prevista para fevereiro ao ano que vem.

A bancada na Câmara reuniu-se para deliberar sobre o assunto e, em seguida, divulgou nota afirmando que decidiu, “por unanimidade, atuar na próxima legislatura de forma independente no Congresso Nacional, sem se negar ao diálogo e à colaboração”.

A bancada do União Brasil deve se reunir hoje, quarta, para tratar do mesmo assunto. O PDT prepara anúncio de apoio à candidatura de Lira à reeleição para o dia 6 de dezembro.

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