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Escalado negociar com o Congresso, Wellington Dias dá a forma para reajuste do salário mínimo

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O senador eleito pelo Piauí, e ex-governador do estado, Wellington Dias (PT-PI), um dos nomes cotados para ser o futuro ministro da Fazenda, confirmou ontem o modelo que será adotado pelo governo Lula para reajuste do salário mínimo.

A fórmula considera a média de crescimento do PIB dos cinco anos anteriores, além da inflação do ano anterior. Em entrevista à TV GloboNews, o senador disse que o “reajuste real” deve ficar no patamar de 1,4% no próximo ano.

Wellington Dias foi escalado pelo presidente eleito para negociar a votação, no Congresso, de propostas que garantam o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil em 2023. “O objetivo é garantir continuidade para o Auxílio Brasil. Então, os R$ 600 segue em condições de pagamento a partir de primeiro de janeiro”, afirmou o senador.

Wellington Dias sinalizou a necessidade de aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para garantir a continuidade do Auxílio Brasil a R$ 600 a partir de 1º de janeiro. Afirmou que Lula vai adotar medidas corajosas, “queimando inclusive o capital político que tem”, para fazer o que precisa ser feito para o povo.
Ao falar da necessidade de entendimento com os presidentes da Câmara e o do Senado e lideranças políticas para o ajuste do Orçamento do ano que vem, Wellington Dias disse que o objetivo é garantir continuidade para o Auxílio Brasil.

Isenção do IR

Durante reunião com os líderes dos partidos na Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) mostrou disposição em colocar em votação o projeto que corrige a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para ser votada ainda neste ano, caso o presidente eleito queira.

Essa tabela seria corrigida para cinco salários mínimos (hoje, R$ 6.060) é promessa tanto de Lula quanto do presidente Jair Bolsonaro. O limite está em R$ 1,9 mil, valor não reajustado desde 2015, à época do governo de Dilma Rousseff. Se a tabela não for corrigida, quem recebe 1,5 salário mínimo pagará IR no ano que vem. Projeto do deputado Danilo Forte (União-CE), que tramita na Câmara, prevê a correção da faixa para quatro salários mínimos.

Na equipe de Lula, o entendimento é de que, sem derrubar a isenção de impostos sobre lucros e dividendos de acionistas das empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões, não haverá espaço fiscal nem para corrigir a tabela nem para desonerar a folha.

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