Dois meses após sua posse, presidente da Petrobras começa a trocar diretores da empresa

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Passados pouco mais de dois meses de sua posse, de sua posse, o presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, inicia mudanças na diretoria da empresa, tendo à frente um sistema de governança mais alinhado ao governo, o que deve reduzir resistências aos nomes indicados.

A primeira troca será na diretoria de Transformação Digital e Inovação, com um nome que já era esperado pelo mercado: Paulo Palaia, que já ocupou essa função na empresa aérea Gol. Palaia substituirá Juliano Dantas, e é apontado como indicação do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Sua nomeação ainda depende de análise do comitê interno responsável por avaliar currículos e eventuais restrições impostas pela Lei das Estatais para ocupantes de cargos da alta administração da companhia.

Esse comitê, porém, foi enfraquecido com a troca no conselho de administração da empresa. Foco de resistências a nomeações anteriores, quando era presidido por representantes dos minoritários, o Comitê de Pessoas agora é formado majoritariamente por indicados do governo, todos detentores de cargos públicos.

Segundo fontes, Paes de Andrade planeja fazer renovação completa na diretoria, com mudanças também em cargos de gerência. Ele conta com aval de Bolsonaro, que já defendeu publicamente mudanças mais amplas no comando da Petrobras.
Nas vagas reservadas a conselheiros, estão a procuradora da Fazenda Nacional Iêda Cagni, o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, e o presidente do Serpro, Gileno Gurjão Barreto, que também comanda o conselho da estatal.

Eles substituem Ruy Flacks Schneider e Luiz Henrique Caroli, que deixaram o conselho de administração, e o advogado Francisco Petros, eleito pelos minoritários e uma das principais vozes divergentes na alta administração da companhia.

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