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Congresso aprova reajuste salarial de 9% para o funcionalismo, a partir do próximo mês

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O Congresso aprovou reajuste salarial de 9% para servidores públicos federais. Os novos valores já passam a valer a partir do mês que vem e são acompanhados de mais R$ 200 no vale-alimentação. O custo da medida para os cofres públicos será de R$ 11,2 bilhões, montante já previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

O governo ofereceu, inicialmente, 8,4% de reajuste a partir de abril, o que desagradou às entidades filiadas aos fóruns nacionais de servidores públicos, que falaram em “frustração total”. Após pressão, a negociação avançou até chegar aos 9%, sem pagamento retroativo. O valor do auxílio-alimentação de quem está na ativa, com a correção, passará a R$ 658.

O reajuste dos salários do funcionalismo público foi promessa do governo Lula feita durante a campanha para a eleição de outubro do ano passado. A ministra da Gestão, Esther Dweck, também havia afirmado em entrevista que o reajuste seria concedido em abril.

O percentual ficou abaixo dos 35% calculados por parte das categorias como o necessário para compensar a defasagem acumulada na gestão de Jair Bolsonaro (PL), que condicionou mais gastos sociais feitos durante a pandemia à contenção de despesas com o funcionalismo.

O reajusta também é menor do que os 27% pleiteados pelos servidores do Banco Central no ano passado, quando pressionaram o governo com uma greve que durou quatro meses.

 

Tesouro Direto

 

O governo quer popularizar o Tesouro Direto e, para isso, prepara medidas para possível lançamento da medida em julho.  Tesouro Direto é um programa da Secretaria do Tesouro Nacional, lançado em janeiro de 2002 em parceria com a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com o objetivo de democratizar a compra e venda de títulos públicos federais para pessoas físicas de forma 100% online.

De acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a ideia é que títulos públicos, que podem ser adquiridos a partir da quantia de R$ 30, sejam usados em garantias de financiamento e como caução de aluguel, por exemplo, segundo informou o secretário do jornal Estadão.

Também está previsto o lançamento de papéis para produtos específicos, como os de estímulo à educação e cartões-presente. Além disso, o título poderá ser usado como diferencial para empresas reterem profissionais por meio de contrapartida à aplicação em títulos destinados aos filhos dos empregados.

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