Qual o clima neste momento para a análise da indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil nos EUA?
Há um equilíbrio muito grande na posição dos senadores, tanto na Comissão [de Relações Exteriores] quanto no plenário. É uma questão muito pessoal. E a sabatina à qual o candidato será submetido será fundamental para o encaminhamento do juízo final de cada um. Na Comissão, nós vamos manter a rotina das sabatinas dos outros indicados. Não é porque é esse ou é aquele que vamos mudar a forma de trabalhar.
Já recebeu algum pedido de relatoria e há alguma preferência?
Recebi quatro pedidos de relatoria, sendo dois da oposição e dois da situação. Como a mensagem ainda nem chegou, não posso dizer como isso vai ser encaminhado. A indicação deve chegar em até dez dias. Vou esperar chegar para designar o relator.
O senhor foi procurado por alguém do governo para tratar da indicação?
Não. O único contato que tive foi com o próprio candidato, que resolveu inaugurar uma série de visitas aos senadores, a começar por mim, o presidente da Comissão. A partir de então, ele vai visitar outros integrantes da Comissão.