Tudo encaminhado para a votação do Orçamento esta semana na Comissão Mista de Orçamento e também no plenário do Congresso?
Nós já temos compromisso com a votação na terça-feira e estamos também fechando os últimos acordos para que possamos apresentar o relatório e votá-lo na Comissão. Orçamento é algo que sempre precisa ser trabalhado por consenso. Esse é o nosso desafio dos próximos dias: trabalhar com todas as bancadas para que a gente tente construir o maior consenso possível. O Congresso entrará em recesso com o Orçamento aprovado.
Um ponto que tem sido alvo de muita polêmica é o fundo eleitoral de R$ 3,5 bilhões. Como estão as negociações sobre essa questão?
Tenho conversado com os líderes para que a gente possa construir também um acordo sobre esse tema. Isso é algo que está em construção e ainda não houve uma definição final. Eu defendo, vou trabalhar e mediar para que a gente chegue a um acordo, para que se tenha uma compreensão do que é possível, do que é necessário, e que isso seja feito com consenso. É evidente que a redução do valor é algo que está no radar. Mas é lógico que isso precisa ser construído em consenso, com um acordo. Então é disso que nós precisamos tratar nos próximos dias. O meu papel nisso é de mediador. E, como mediador, vou procurar o máximo para que se consiga chegar a um acordo.
Além disso, o que o senhor destaca na proposta orçamentária que será votada?
Bom, antes de tudo, o que nós vamos fazer é aumentar o nível de investimento na grande maioria dos ministérios. Acho que, nos demais, acho que a gente consegue construir consenso porque nosso trabalho é regulamentar bem o nível de investimento, que veio muito baixo no texto anterior.