Início » TSE entrega diploma de eleitos a Lula e Alckmin nesta segunda (12), em cerimônia às 14h

TSE entrega diploma de eleitos a Lula e Alckmin nesta segunda (12), em cerimônia às 14h

A+A-
Reset

O presidente e o vice, eleitos no segundo em 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho (PSB) recebem hoje, diploma de eleitos, entregues pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. A cerimônia confirma que a chapa está legalmente apta a assumir o mandato e marca o fim do processo eleitoral. Em torno de mil pessoas foram convidadas

Depois da execução do Hino Nacional, Lula discursa, seguido de Moraes. Está prevista a participação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de parlamentares e outras autoridades. Na semana passada, o TSE aprovou por unanimidade a prestação de contas da campanha de ambos.  E foram proclamados vencedores do pleito deste ano.

Cabe ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, abrir a sessão solene, designando dois ministros do tribunal para conduzirem Lula e Alckmin ao plenário. Após a execução do Hino Nacional, Moraes entregará os diplomas, assinados por ele, ao presidente eleito e ao seu vice. Em seguida, caberá a Lula discursar. A previsão é de que seja uma fala curta, em função dos problemas que o presidente enfrenta na garganta. Alexandre de Moraes encerra a sessão solene do TSE.

De acordo com registros do Tribunal Superior Eleitoral esse ritual começou em 1951, quando houve a posse do ex-presidente Getúlio Vargas para iniciar seu segundo governo, que não concluiu. Durante o regime militar a solenidade foi suspensa, já que os nomes dos futuros presidente e vice eram aprovados no colégio eleitoral, sem passar pelo sufrágio popular. A prática foi retomada com a posse do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 15 de março de 1990.

Após o primeiro anúncio composto apenas por homens, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prepara a divulgação dos nomes de cinco mulheres para comandar pastas relevantes, também, do ponto de vista orçamentário. A previsão é de que a lista inclua os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social que, juntos, têm R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023.

Neste domingo, à tarde, Lula reuniu aliados em Brasília para tratar da formação do governo com indicados na semana passada. A expectativa de que o segundo anúncio de nomes para compor o ministério ocorra entre hoje, após a diplomação de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no TSE. Aliados esperam a confirmação da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que passou de adversária a aliada na campanha, para o comando da pasta de Desenvolvimento Social.

Lula pode nomear Nísia Trindade para a Saúde e Izolda Cela para o MEC. O presidente eleito também poderá anunciar no início desta semana a cantora baiana Margareth Menezes como ministra da Cultura e o filósofo Silvio Almeida para Direitos Humanos, ambos negros.

Páginas do site

Sugira uma pauta ou fale conosco

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Aceitar Saiba mais