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Simone Tebet no Jornal Nacional; falou para o eleitorado feminino e ressaltou sua trajetória

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Os principais temas abordados foram corrupção envolvendo o MDB, alianças no Congresso, pauta feminina, imposto de renda, educação e segurança pública. Algumas vezes a candidata foi perguntada sobre quanto custaria suas propostas e de onde sairia o dinheiro. Sem apresentar números, afirmou que essas respostas seriam dadas ao longo da campanha.

Sobre a corrupção no seu partido, Simone Tebet reconheceu que existem algumas pessoas que participaram de esquemas de corrupção, mas ela resgatou figuras históricas como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Mário Covas, entre outros. Ressaltou a importância do partido, destacando o número de prefeitos, governadores, senadores e deputados.

Simone Tebet disse que algumas pessoas no seu próprio partido tentaram puxar o seu tapete porque estavam tentando levar a legenda para a coligação do ex-presidente Lula. William Bonner questionou por que em nove estados e no Distrito Federal o MDB decidiu apoiar outros candidatos. De acordo com o jornalista, esses estados representam cerca de 51 milhões de eleitores. Simone disse que estamos diante de um quadro polarizado e que não é candidata apenas do MDB, mas do PSDB, do Cidadania e do Podemos, partidos que compõem a sua coligação. A citação aos demais partidos teve o objetivo de mostrar que não está isolada.

Simone Tebet ressaltou que ninguém governa sozinho, mas que é preciso deixar de lado o presidencialismo de coalizão que, segundo ela, na verdade é presidencialismo de cooptação. Defendeu a substituição desse modelo por um presidencialismo de conciliação.

Questionada por Renata Vasconcellos sobre o fato de o MDB ter 66% de candidatos homens e apenas 33% de mulheres, Simone Tebet disse que essa é uma realidade em todos os partidos. E emendou: “Como é difícil ser mulher na vida privada e quem dirá na vida pública”.

A candidata se comprometeu, uma vez eleita presidente da República, pedir para que o primeiro projeto a ser pautado pelo Congresso seja o que trata da igualdade salarial entre homens e mulheres. Simone Tebet disse ainda que é necessário garantir que os partidos tenham 30% de mulheres nas suas executivas nacionais. Isso, de acordo com ela, poderia aumentar a participação da mulher na política.

Simone Tebet também disse que tem uma forte agenda social com três compromissos essenciais: erradicar a miséria, diminuir a pobreza e acabar com a fome. Questionada sobre quanto de recursos irá precisar para colocar isso de pé, respondeu que uma das medidas é acabar com o orçamento secreto.

Simone defendeu que, por dois anos, permaneça a situação de estado de calamidade para que se possa zerar a fila de cirurgias que, segundo ela, cresceu muito durante a pandemia. Ela citou em especial as cirurgias de câncer de próstata e de mama.

Sobre Reforma Tributária, a senadora defendeu mudar o imposto sobre consumo, que prejudica proporcionalmente os mais pobres, instituir o imposto de renda sobre lucros e dividendos e aumentar o máximo possível da isenção do imposto de renda para a classe média.

A candidata pontuou, ainda, que a educação será uma prioridade nacional absoluta do seu governo. De acordo com a senadora, o governo do PT não fez nada pela educação nem o atual.

Ela também falou sobre um seguro de renda para informais. Simone Tebet defendeu que o governo pague 15% do salário declarado por trabalhadores informais para que eles tenham um FGTS que pode ser usado em situações especiais. De acordo com ela, o programa foi desenhado por economistas liberais.

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