Você sabia que agora o aluno pode receber por estudar? O governo federal criou o “Pé de Meia”, que é uma poupança para estudantes, do ensino médio, da rede pública de ensino. Alunos com renda mensal de até R$ 218 por pessoa tem prioridade.
Para receber o benefício, é preciso que os alunos passem por uma seletiva. Há critérios como atender diversos critérios, como a inscrição no CadÚnic.
O objetivo do governo é diminuir a evasão escolar, contribuir para a promoção da inclusão social pela educação, entre outros pontos. Nesse sentido, incentivar a permanência e a conclusão escolar desses estudantes para reduzir os efeitos da desigualdade.
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Um dos grupos que poderá pleitear a poupança estudantil é o aluno da modalidade educação de jovens e adultos (EJA). Contudo, eles precisam ter entre 19 e 24 anos incompletos.
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), informou que, atualmente, 8% dos jovens do ensino médio deixam a escola por abandono ou evasão.
– A desistência dos estudos ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente em casa. Por isso, a bolsa poderá evitar que mais adolescentes precisem deixar o ensino médio regular para trabalhar – ressaltou o chefe da pasta.
Confira outros critérios para a poupança
- fazer a matrícula no início de cada ano letivo;
- manter frequência escolar de 80% do total de horas letivas (a Lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê 75%);
- ser aprovado ao fim de cada ano letivo;
- participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e de avaliações aplicadas pelos outros entes federativos, quando houver;
- participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) quando estiver no último ano do ensino médio público;
- participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), no caso da modalidade EJA.
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Valor do benefício
O aluno receberá os depósitos a cada ano letivo ao realizar a matrícula, mas é preciso comprovar a frequência mínima. Os valores serão definidos nos próximos meses pelo governo, em um ato conjunto dos ministérios da Fazenda e da Educação. De acordo com o governo, a expectativa é atender cerca de 2,5 milhões de estudantes.