Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que com a Nova Previdência, servidores públicos, políticos e juízes também terão de contribuir mais para a Previdência. Segundo o ministro, a idade média de aposentadoria no funcionalismo é inferior a 50 anos, enquanto os mais pobres se aposentam justamente na idade sugerida pela PEC (homens com 65 anos e mulheres com 62).
O orçamento público brasileiro sofre um desequilíbrio nas contas públicas, pois a distribuição dos recursos não é feita em benefício da população. O ministro criticou o fato de que hoje em dia, são gastos 10 vezes mais com aposentadoria do que com o orçamento da Educação.
De acordo com as novas estratégias, o segundo passo, após a aprovação da reforma da Previdência, é a privatização e o realocamento dos recursos para reduzir a dívida pública. Nesse sentido, o ministro defende a redução do Estado, reduzindo a quantidade de servidores, travando concursos e reduzindo custos de outras áreas.