A produção industrial começou o ano com queda de 1,6%, de acordo com a publicação do IBGE nesta quarta-feira (6). A redução ocorreu após dois meses de alta, com acumulado de expansão de 2,9% no segundo semestre de 2023. Este é o maior recuo da indústria desde abril de 2021, quando a indústria registrou um declínio de 1,9% em suas atividades.
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Com o resultado de janeiro deste ano, a produção industrial está 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia e 17,5% abaixo do nível recorde em maio de 2011. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta crescimento de 0,4%.
As maiores retrações entre dezembro e janeiro foram nas indústrias extrativas, de 6,3%, e nos produtos alimentícios, de 5%. No primeiro segmento, a menor extração de petróleo e minério de ferro interrompeu o crescimento da produção dos últimos dois meses. Na área alimentícia, a redução na produção de açúcar foi o fator principal da queda.
Entre todos os 25 ramos pesquisados, apenas seis apresentaram recuo. Além dos citados, tiveram participação no resultado final a queda na confecção de artigos do vestuário e acessórios, de 6,4%, e de produtos têxteis, de 4,2%.
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Por outro lado, tiveram impacto o crescimento na produção de produtos químicos (7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%) e máquinas e equipamentos (6,4%).
Confira aqui as pesquisas sobre produção industrial do IBGE.