Produção de veículos reduz 1,9% em 2023

Foto: Arquivo/Agência Brasil

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que a produção de veículos caiu 1,9% em 2023, no comparado a 2022. Portanto, a frota foi de 2,36 milhões de unidades. Mas, em 2022, foram produzidas 2,32 milhões de unidades. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (10).

No mês de dezembro de 2023, a produção de veículos foi de 171,6 mil. Nesse sentido, ela foi 15,3% menor do que em novembro do mesmo ano (202,7 mil). Além disso, 10,4% a menos do que em dezembro de 2022 (191,6 mil).

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A mostra revela que a produção de automóveis comerciais leves foi de 2,2 milhões de unidades em 2023. Nesse sentido, houve alta de 1,3% em relação a 2022. Já as vendas de veículos novos aumentaram 9,7% em 2023. Ao todo, 2,3 milhões de unidades foram emplacadas, mas, em 2022, foram 2,1 milhões.

Foto: José Paulo Lacerda/CNI

No mês de dezembro, as unidades vendidas chegaram a 248,6 mil, ou seja representando o aumento de 14,6% na comparação com dezembro de 2022 (216,9 mil), bem como 16,9 % ante novembro de 2023 (212,6 mil).

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Exportações de veículos

As exportações tiveram queda de 16% no ano passado, com 403,9 mil unidades vendidas no mercado externo. No mesmo período de 2022 o montante foi de 480,9 mil. De acordo com a Anfavea, a queda ocorreu devido à diminuição de vendas na Argentina (-16%), no Chile (-57%) e na Colômbia (-53%).

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Produção de veículo em 2024

Para este ano, a Anfavea espera alta nas vendas (6,1%), na produção (6,2%)e nas exportações (0,7%). De acordo com o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, o ano será positivo para o setor automotivo brasileiro. Porque, há uma expectativa de crescimento do mercado interno, bem como da produção. Além disso, houve a publicação da MP 1.205, que instituiu o Programa Mover.

– Trata-se uma política industrial muito moderna e inteligente, que garante previsibilidade a toda a cadeia automotiva presente no país e a novas empresas que chegarem, e ainda privilegia as novas tecnologias de descarbonização, os investimentos em P&D e favorece a neoindustrialização – explicou Márcio.

 

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