A economia registrou crescimento de 1,2% no segundo trimestre (abril, maio junho) deste ano, em relação aos três meses imediatamente anteriores, segundo dados divulgados nesta quinta pelo IBGE.
Trata-se do quarto resultado positivo em sequência. A variação ficou acima das expectativas do mercado financeiro. Conforme o IBGE, o novo resultado fez o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre do ano.
Com isso, a atividade econômica do país ficou 3% acima do nível pré-pandemia, do quarto trimestre de 2019. Também atingiu o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014. Está 0,3% abaixo do recorde.
O segundo trimestre deste ano ainda mostrou reflexos da retomada das atividades após as restrições devido à pandemia. Com isso, houve aumento na circulação das pessoas e a volta de negócios presenciais levando ao impulso na prestação de serviços, o principal setor na formação PIB do período.
Os serviços, como indicou o IBGE, puxaram o crescimento da economia de abril a junho. A alta do segmento foi de 1,3%. “Os serviços estão pesando 70% da economia, então têm um impacto maior nesse resultado. Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram essa alta”, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, em nota.
“Em outras atividades de serviços, estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hotéis, por exemplo”, completou.
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