Como previsto, a Petrobras divulgou na manhã desta terça-feira sua nova política de preço dos combustíveis. O novo modelo vai substituir a Paridade de Preços de Importação (PPI) que dava os parâmetros para a cotação do valor pago nas bombas, acrescida da incidência de impostos federais e estaduais.
Em comunicado, a empresa afirmou que a decisão foi tomada, mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a alternativa “mais acessível aos clientes”.
Os reajustes continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando o “repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Como afirmou o presidente da empresa, ex-senador Jean Paul Prates, os preços dos combustíveis não ficarão mais um ano inteiro congelados, sem reajustes, como ocorreu em 2006/2007. A Petrobras afirmou que a estratégia comercial irá priorizar na precificação o custo alternativo do cliente. Este contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos, seja de produtos substitutos.
A empresa usará critérios como o valor marginal para a Petrobras, que é baseado no custo de oportunidade dada às diversas alternativas. Isso abrande produção, importação e exportação de um produto e do petróleo cru utilizado no refino.
Para Jean Paul Prates, presidente da estatal, com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes.